A Bovespa fechou em alta nesta sexta-feira (26), com o avanço de Petrobras entre os principais suportes, em meio a expectativas de agentes financeiros para a reunião do Conselho de Administração da estatal nesta sessão que deve apreciar o Plano de Negócios 2015-2019 da companhia, e a comentário do presidente da Câmara dos Deputados de que o Congresso corrigirá fatia obrigatória da empresa no pré-sal.

O Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores de São Paulo, subiu 1,58%, a 54.016 pontos.

Petrobras

Perto do fechamento, as ações da estatal valorizavam mais de 4% nas ordinárias e nas preferenciais, antes da reunião do Conselho de Administração, que deve discutir o plano de negócios 2015-19, segundo fontes disseram à Reuters. Um dos principais focos é o corte nos investimentos. O Itaú BBA disse em nota a clientes esperar redução de US$ 221 bilhões para US$ 136 bilhões.

Bancos

As ações de Itaú e Bradesco recuperaram-se das perdas da véspera e reforçaram o viés positivo. O BTG Pactual disse em nota a clientes que a elevação da TJLP de 6% para 6,5% no terceiro trimestre e possivelmente para 7% no quarto significa aumento do benefício fiscal dos Juros sobre Capital Próprio, “portanto, boa notícia para os bancos”, embora possa trazer de volta discussão sobre o fim do mecanismo.

O mercado também repercutiu a decisão do Conselho Monetário Nacional (CMN) de reduzir a banda da meta de inflação para 2017 de 2 ponto percentual para 1,5 p.p., enquanto o centro da meta foi mantido em 4,5%.

O Credit Suisse avaliou em nota a clientes que a decisão pareceu adequada e que este seria um primeiro passo para ajustar o regime de metas de inflação no Brasil para um padrão compatível com países que adotam o sistema.

No exterior, a Grécia seguiu sob os holofotes, diante de expectativas pela reunião do Eurogrupo no sábado para discutir o resgate a Atenas. O norte-americano S&P avançava 0,2%.

Na véspera, o Ibovespa caiu 1,24%, a 53.175 pontos, com o mercado digerindo dados negativos sobre o mercado de trabalho e a pior arrecadação federal para o mês de maio em cinco anos.

(G1 – 26/06/2015)