Na primeira semana deste mês, exportações caíram 24,6% na comparação com a mesma semana de 2013 e houve saldo negativo de US$ 1,703 bilhão. Com o saldo negativo de US$ 1,703 bilhão da primeira semana de fevereiro, a balança comercial brasileira acumula déficit de US$ 5,761 bilhões no acumulado de 2014 – informou nesta segunda-feira, 10, o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comercio (MDIC). Foram 27 dias úteis até agora. Na comparação com o mesmo período de 2013 (mês de janeiro e primeira semana de fevereiro, mas com 23 dias úteis), o saldo negativo estava em R$ 4,222 bilhões. Fevereiro. Na primeira semana de fevereiro, foram registradas exportações de US$ 3,258 bilhões e importações de US$ 4,961 bilhões. As vendas externas no acumulado de 2014 somam US$ 19,284 bilhões, com média diária de US$ 714,2 milhões, 1,8% menor que no mesmo período de 2013 (US$ 727,0 milhões). As importações totalizam US$ 25,045 bilhões no acumulado de 2014, com média diária de US$ 927,6 milhões, alta de 1,9% em relação ao mesmo período do ano passado (US$ 910,6 milhões). A média diária das exportações na primeira semana de fevereiro foi de US$ 651,6 milhões, queda de 24,6% em relação à media diária de fevereiro de 2013. A venda de produtos básicos caiu 32,4%, por conta, principalmente, de petróleo em bruto, milho em grão, algodão em bruto, fumo em folhas, farelo de soja, minério de ferro, café em grão, e carne suína e de frango. Os embarques de manufaturados registraram queda de 19,4%. A retração foi puxada por automóveis de passageiros, óxidos e hidróxidos de alumínio, autopeças, pneumáticos, bombas e compressores, calçados e motores e geradores elétricos. No grupo de semimanufaturados, a queda nas exportações foi de 18,1%, puxada por açúcar em bruto, semimanufaturados de ferro ou aço, celulose e ouro em forma semimanufaturada. Nas importações, a média diária da primeira semana de fevereiro de 2014 foi de US$ 992,2 milhões, 6,1% acima da média de fevereiro de 2013 (US$ 934,9 milhões). Aumentaram as compras no exterior de combustíveis e lubrificantes (43,4%), aparelhos eletroeletrônicos (12,5%), cereais e produtos de moagem (6,0%), plásticos e obras (3,2%) e instrumentos de ótica e precisão (3,1%).
(Agência Estado – 10/02/2014)