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Atividade da indústria da construção cai em março, pelo quarto mês consecutivo

Pelo quarto mês consecutivo, caiu a atividade da indústria da construção, segundo a Sondagem Indústria da Construção, divulgada nesta sexta-feira (25) pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). O indicador de evolução do nível de atividade atingiu 47 pontos em março, recuando em comparação a fevereiro, e em relação ao que costuma ocorrer nos meses de março, chegou a 43,5 pontos, abaixo da linha divisória de 50 pontos, o que representa desaquecimento. Os indicadores da Sondagem variam de zero a cem. Acima de 50 indicam crescimento ou atividade acima do usual e aquém significam queda na atividade ou abaixo do usual. A Utilização da Capacidade de Operação (UCO), variável que mede o percentual utilizado no mês do volume de recursos, mão de obra e maquinário, manteve-se estável em março, repetindo os 69% de fevereiro, mas mesmo assim o indicador do número de empregados mostrou nova retração. Situou-se em 46,6 pontos em março, abaixo da linha divisória dos 50 pontos, o que significa redução no quadro de funcionários. Trimestralmente, a Sondagem Indústria da Construção questiona ao empresário sobre suas condições financeiras e quais os principais problemas enfrentados nos últimos três meses. Tanto a margem de lucro operacional quanto a situação financeira foram  avaliadas como insatisfatórias no primeiro trimestre, com 41,6 pontos e 45,7 pontos, respectivamente, na pior avaliação desde o início da pesquisa, em dezembro de 2009. A percepção da dificuldade de acesso ao crédito também se intensificou, com indicador de 40,8 pontos, abaixo da linha divisória dos 50 pontos.

“Um dos motivos que levam a essa situação é a falta de demanda. Esse item cresceu em assinalações entre os principais problemas, alcançando 27,8% dos empresários no trimestre. Já é o terceiro problema mais lembrado da indústria da construção, atrás apenas da elevada carga tributária e a falta de trabalhador qualificado “, destaca a Sondagem.

MENOS OTIMISMO – As expectativas dos empresários em abril para os próximos seis meses continuam positivas, acima da linha divisória dos 50 pontos, mas recuaram na comparação com as perspectivas de março. Quase todos os indicadores de expectativas se reduziram: sobre o nível de atividade, de 55,3 pontos em fevereiro para 54 pontos; sobre novos empreendimentos e serviços, de 55  para 53,7 pontos entre um mês e outro; de 54,1 pontos em março  para 52,7 pontos em abril sobre a evolução do  número de empregados. O único indicador de expectativas que se manteve praticamente estável foi o de compras de insumos e matérias-primas, que registrou 54,2 pontos em abril contra 54,1 pontos no mês anterior. O setor Obras em infraestrutura foi o que assinalou maior queda de otimismo sobre os próximos seis meses. A pesquisa Sondagem Indústria da Construção, realizada em parceria com a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), foi feita entre 1º e 10 de abril com 488 empresas, das quais 165 de pequeno porte, 210 médias e 113  grandes.

(Portal da Indústria – 25/04/2014)

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