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Após operar abaixo de R$ 3, dólar vira e fecha em alta nesta quarta-feira

Após operar abaixo de R$ 3 pela manhã, o dólar virou e fechou em alta nesta quarta-feira (13). As expectativas quanto à votação das medidas do ajuste fiscal no Congresso fizeram um contraponto ao cenário externo, que ajudava a enfraquecer o câmbio. A moeda norte-americana fechou cotada a R$ 3,0385 para venda, em alta de 0,62%. Veja cotação. Mais cedo, o dólar chegou a bater R$ 2,98 na queda.

MPs do ajuste fiscal

Investidores aguardavam, nesta tarde, a votação da Medida Provisória 664, que altera as regras de acesso a benefícios previdenciários, como a pensão por morte. A medida faz parte do ajuste fiscal promovido pelo governo e, se aprovada, pode elevar o ânimo nos mercados domésticos.

“Na nossa opinião, o governo brasileiro está progredindo em seu processo de consertar a política econômica doméstica, então as quedas fortes do real provavelmente ficaram para trás”, disse o estrategista-chefe do Banco Mizuho, Luciano Rostagno.

Cenário externo

Pela manhã, a cotação acompanhou as perdas da moeda em outras praças financeiras e a queda dos rendimentos dos títulos do Tesouro dos Estados Unidos, após novos indicadores econômicos sugerirem entraves à recuperação da atividade na maior economia do mundo. As vendas no varejo dos Estados Unidos ficaram inalteradas em abril, sugerindo que a fraqueza registrada no primeiro trimestre pode ter se estendido para os próximos meses. Economistas consultados pela Reuters esperavam alta de 0,2% no período.

“Os pontos de interrogação em torno da economia dos EUA centram-se em consumo e crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), e as vendas no varejo são o dado mais diretamente ligado a esses cálculos”, escreveu o diretor administrativo de estratégia do Citi Steven Englander em nota a clientes.

Sinais de fraqueza na economia norte-americana podem levar o Federal Reserve a postergar o aumento de juros, sustentando a atratividade de ativos de países emergentes. Nesse quadro, os rendimentos dos Treasuries caía, dando mais um respiro após a pressão recente. A moeda norte-americana já vinha recuando desde o início do dia, após números mais fracos que o esperado sobre a economia chinesa alimentarem expectativas de que o país adotará mais estímulos econômicos. No entanto, a moeda não teve forças para se sustentar abaixo de R$ 3 devido à reduzida intervenção do Banco Central no câmbio, como esperavam analistas do mercado.

“Na última vez em que (o dólar) caiu abaixo de R$ 3, o BC diminuiu a rolagem (de swaps cambiais), então muita gente está agindo como se esse nível fosse um piso”, disse o operador de uma corretora internacional sob condição de anonimato.

O Banco Central deu continuidade nesta quarta à rolagem dos swaps cambiais que vencem em junho, com oferta de até 8,1 mil contratos.

Véspera

Na terça-feira, o dólar fechou em queda, em meio a preocupações com a frágil situação financeira da Grécia e com mais um dia de forte alta nos rendimentos dos títulos públicos em todo o mundo. A moeda terminou o dia a R$ 3,0195, em baixa de 1,08%.

(G1 – 13/05/2015)

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