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A vez do hidrogênio

A indústria automotiva está numa encruzilhada. Enquanto precisa cortar pela metade as emissões de CO2 de seus veículos até 2050, ela ainda sofre para desenvolver uma alternativa viável ao motor de combustão interna. Três lançamentos recentes de montadoras asiáticas – Toyota, Hyundai e Honda – mostram que parte da solução pode estar nos veículos com célula de combustível de hidrogênio (FCV). Os FCV são automóveis elétricos que usam, no lugar da bateria tradicional, um sistema que não depende de recargas na tomada. É na célula de combustível que o hidrogênio, armazenado sob alta pressão em um tanque reforçado, é convertido em eletricidade (confira quadro na página ao lado). O único subproduto da reação é inofensivo ao meio ambiente: vapor de água. As vantagens sobre os veículos elétricos tradicionais são muitas. A autonomia do FCV pode chegar a 500 quilômetros com um único tanque. O tempo de reabastecimento não passa de três minutos, contra até oito horas dos carros com bateria. Além disso, a célula de combustível não se degrada com o tempo, ao contrário das baterias, que perdem a garantia depois de oito anos nos veículos mais modernos. O primeiro carro a hidrogênio a chegar ao mercado deve ser o Hyundai Tucson Fuel Cell, uma variante do nosso conhecido ix35 que será vendida a um número limitado de clientes nos Estados Unidos no início de 2014. Já os modelos de Honda e Toyota começam a ser comercializados em 2015 no Japão e, depois, nos EUA. De acordo com a Toyota, o preço de seu FCV ficará entre US$ 50 mil e US¬$ 10¬0 mil, dependendo de incentivos fiscais para veículos “verdes”. Hyundai e Honda têm estimativas semelhantes. “Este é o momento em que a célula de combustível deixa de ser um projeto de pesquisa para se tornar uma verdadeira opção ao consumidor”, disse John Krafcik, presidente da Hyundai nos EUA.
(Isto É, edição nº 2299)

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