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Dólar fecha em queda pelo 6º dia seguido, abaixo de R$ 3,10

O dólar fechou em baixa nesta terça-feira (16), completando seis quedas seguidas em relação ao real, após o Banco Central voltar a atuar no mercado cambial e de olho no cenário externo, destaca a Reuters. A moeda fechou abaixo de R$ 3,10 pela primeira vez desde março.

A moeda norte-americana caiu 0,34%, a R$ 3,0955 na venda. Veja a cotação do dólar hoje. Em seis sessões de queda, a moeda norte-americana acumulou perdas de 3,14% sobre o real. Na mínima do dia, foi a R$ 3,0866.

“O BC abre espaço para o dólar cair mais e, com isso, também o caminho para cortar mais os juros. O estrangeiro se anima e traz dinheiro para o país”, afirmou o operador da corretora Mirae Olavo Souza à Reuters.

O BC anunciou na noite passada a oferta de até 8 mil swaps cambiais para esta sessão, sinalizando que quer rolar integralmente o vencimento dos contratos que vencem em junho. O BC também sinalizou que pretende rolar integralmente os swaps do mês que vem, de US$ 4,435 bilhões, destaca a Reuters.

Entenda: swap cambial, leilão de linha e venda direta de dólares

No leilão desta manhã, o BC vendeu integralmente a oferta de até 8 mil swaps, ou US$ 400 milhões.

“Apesar de a atuação do BC contribuir com a trajetória (de baixa) dos juros, acho que essa não foi a intenção dele (ao anunciar o leilão). Vejo como uma atuação natural, dentro de seu contexto”, comentou à agência o diretor da Correparti Corretora, Jefferson Rugik.

No mês anterior, o BC também havia rolado integralmente os swaps que venceram em maio, quando o dólar foi negociado na casa de R$ 3,15. O estoque total de swaps hoje está em torno de US$ 18 bilhões.

O dólar mais barato reduz a pressão sobre a inflação e favorece o trabalho de política monetária do BC, com reduções da Selic. Com a percepção de juros menores no futuro, os investidores se antecipam e trazem recursos para aproveitar a taxa mais elevada agora. A Selic está em 11,25% ao ano.

O recuo da moeda norte-americana, no entanto, foi contido pela atração de compradores ao patamar de R$ 3,09. “Uma justificativa para o dólar cair abaixo desse nível seria o governo aprovar a (reforma da) Previdência ainda este mês, e parece que ele está trabalhando bem e pode conseguir fazer isso”, acrescentou Rugik.

O recuo do dólar em relação ao real também foi influenciado pelo desempenho da moeda norte-americana no exterior, onde cedeu diante de várias moedas e também divisas de países emergentes, como o rand sul-africano, pesos chileno e mexicano.

(G1 – 16/05/2017)

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