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Indústria se prepara para fazer avançar a inovação no país

Reestruturar o sistema de financiamento à inovação e aprovar o novo marco regulatório sobre o tema são os dois pontos prioritários da Agenda da Mobilização Empresarial pela Inovação (MEI) 2016, liderada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). De acordo com a diretora de Inovação da CNI, Gianna Sagazio, se forem aprimorados os financiamentos públicos para projetos de inovação das empresas, os investimentos privados tendem a ser alavancados na mesma proporção.

Um dos objetivos da MEI é assegurar que tais recursos cheguem efetivamente às empresas e que haja maior oferta por novos investimentos, como os de venture capital, ou capital de risco. “Esse é um item importantíssimo de política de estímulo à inovação no Brasil. Para tanto, o diálogo com o governo tem sido cada vez mais estreitado”, afirma a diretora. Apesar de o Brasil viver uma crise econômica, Gianna acredita que esse é o momento para as empresas darem a volta por cima, focando em ações inovadoras. “É por esse motivo que investir em inovação é tão importante”, diz.

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O segundo item considerado primordial é a aprovação de regulamentos que fortaleçam e deem mais segurança jurídica à inovação no país. Mesmo com a entrada em vigor, em janeiro deste ano, do Código de Ciência, Tecnologia e Inovação (Lei nº 13.243/16), é preciso, segundo Gianna, reforçar o marco regulatório. “O Código em vigor precisa ser regulamentado e temas importantes que foram vetados no projeto de lei, aprovado pelo Congresso, precisam voltar à tona do debate nacional para serem implementados”, argumenta.

Para a diretora de Inovação da CNI, a MEI é o principal espaço de construção e debate conjuntos de políticas públicas de inovação no Brasil. “Por isso, é de extrema importância que as propostas elencadas na Agenda MEI 2016 sejam amplamente discutidas com o setor público”, diz Gianna.

A Agenda MEI 2016 traz seis temas fundamentais: o marco regulatório da inovação; o marco institucional da inovação; o financiamento à inovação; a inserção global via inovação; os recursos humanos para inovação; e as pequenas e médias empresas inovadoras.

(Agência CNI de Notícias – 14/09/2016)

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