O principal índice da Bovespa fechou em queda nesta terça-feira (16), dando trégua após bater o maior nível em quase 2 anos na véspera. Declarações de um membro do BC dos EUA ajudaram a derrubar o índice. Mas as perdas foram limitadas pela alta da Vale e da Petrobras, beneficiadas pelos ganhos das commodities.
Destaques do dia
Perto do fechamento, Petrobras teve as ações preferenciais em alta de 1,6% e as ordinárias subindo 1,17% após caírem mais cedo. Na véspera, as ações da empresa tiveram forte alta diante de sessão volátil dos preços do petróleo no mercado externo.
Vale mostrava as preferenciais valorizando-se mais de 1% e as ordinárias quase 4%, na esteira da forte alta dos preços do minério de ferro à vista na China. Já entre as principais quedas estavam as ações do setor de bancos, com Itaú Unibanco, Bradesco e Banco do Brasil em queda.
A BM&F Bovespa divulgou nesta sessão a segunda prévia segunda prévia da nova carteira teórica do Ibovespa que vai vigorar de setembro a dezembro, mantendo a saída da ação da estatal paulista de energia Cesp.
No exterior, os principais índices de ações norte-americanos recuavam após atingirem marcas históricas na segunda-feira, em meio a comentários de uma autoridade do Federal Reserve de que a elevação dos juros nos EUA é possível no próximo mês. Isso ajudou a bolsa brasileira a recuar, destacou a Reuters.
As ações europeias recuaram das máximas de sete semanas, pressionadas por papéis do setor industrial após a empresa suíça Schindler piorar suas projeções para 2016.
Véspera
Na véspera, subiu 1,45%, a 59.145 pontos. Foi o maior patamar desde o dia 8 de setembro de 2014, quando a bolsa fechou aos 59.192 pontos. A alta foi puxada pela Petrobras, Vale e bancos Itaú Unibanco e Bradesco, devido à relevante fatia que detêm no índice.
(G1 – 16/08/2016)